Assistentes Sociais lutam pelo fim da violência contra mulher

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Assistentes Sociais lutam pelo fim da violência contra mulher

Nos últimos anos, mais de um milhão de mulheres sofreram violência no Brasil

Entre 2010 e 2017, 1,2 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência no Brasil, segundo dados da plataforma EVA. Cerca de 150 mil foram vítimas de violência sexual e 38 mil mulheres foram assassinadas no mesmo período. O Serviço Social, no Brasil, encabeça a luta contra este tipo de violência e, por meio dos Conselhos Regionais, elabora ações para prevenir, reduzir e eliminar as agressões às mulheres em todo o País.

No Tocantins, segundo dados mais recentes, cerca de 3 mil mulheres já sofreram algum tipo de violência e, deste número, 36% são meninas e mulheres entre 15 e 29 anos. No que diz respeito às vitimas de agressões físicas, 27% foram agredidas pelos próprios companheiros. Cerca de 800 mulheres sofreram violência sexual no Estado nos últimos anos.

A assistente social Cliseuda da Silva narrou sua experiências no SAVIS (Serviço de Atendimento a pessoas vítimas de Violência Sexual, de um hospital da Capital). “Nosso atendimento funciona 24h em casos de urgência. Temos casos agudos (violência em até 72h); e crônicos (após 72h). Como profissional do serviço social, eu acolho a paciente; realiza-se intervenção da crise, ofertando profilaxia DST/AIDS. No caso de mulheres em fase reprodutiva é preciso a contracepção de emergência”, contou Cliseuda.

“Após o atendimento emergencial, a paciente é vinculada ao serviço e é acompanhada por um período mínimo de seis meses, onde são realizados exames clínicos e laboratoriais, além de receber acompanhamento multiprofissional”, completou a profissional.

Serviço Social contra a violência

Segundo o artigo “A intervenção do Serviço Social junto à questão da Violência contra a Mulher”, da assistente social Eliane Pinheiro, a violência contra a mulher é uma das interfaces da questão social. “Desta forma, o assistente social também é chamado a intervir nessa realidade, porém, ainda encontra muitos entraves à sua atuação, pois os espaços de intervenção junto a essa questão ainda são muito restritos”, afirmou.

Sobre o assunto, a presidente do Cress-TO, reforçou a luta contra a violência. “Sabemos que no nosso País o machismo e a violência ainda são alarmantes. Nosso papel, enquanto Conselho e profissionais assistentes sociais, é estar presente, combater o problema de fora para dentro. Educar, orientar, prevenir. E quando acontecer, nosso deve é acolher e dar todo o suporte às vítimas”, destacou a presidente.



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